De Autocaravana, tenho vindo a viajar ''cá dentro'' e pela Europa... para lá do Círculo Polar Àrtico - até ao Cabo Norte, onde vivenciei o ''Sol da Meia-Noite''.
Viajei em Autocaravana pelo Norte de Àfrica... (mais de uma vez), muito para lá do Trópico de Cancer... até à Guiné-Bissau.
Fui também por estrada à Àsia - Turquia e Capadócia, sendo que no regresso fiz a Croácia e dei um saltinho a Mostar e Saraevo na Bósnia-Herzegovina.
Sem pretensiosismo literário ou outros, apenas pela PARTILHA, dessas e outras viagens vou dando conta neste espaço.

Países visitados em Autocaravana: - EUROPA: ESPANHA – ANDORRA -FRANÇA-ITÁLIA-MÓNACO- REINO UNIDO - IRLANDA -HUNGRIA-REP.CHECA-SUÉCIA-ESLOVÉNIA - ESLOVÁQUIA- POLÓNIA-AUSTRIA-SUIÇA-ALEMANHA-BÉLGICA-HOLANDA-DINAMARCA-NORUEGA-FINLÂNDIA-ESTÓNIA-LETÓNIA-LITUÂNIA-BULGARIA - BÓSNIA HERZGOVINA- ROMÉNIA -GRÉCIA – CROÁCIA – LIENCHSTEIN – LUXEMBURGO – S.MARINO - VATICANO ÀSIA : -TURQUIA-CAPADÓCIA ÀFRICA: GUINÉ-BISSAU – CASAMANÇA – GÂMBIA – SENEGAL – MAURITÂNIA – SAHARA - MARROCOS

Outras viagens:RÚSSIA (Moscovo e S. Petesburgo) -AMÉRICA do NORTE:CANADÁ (Quebec-Ontário-Montreal-Otawa-Niagara falls) - EUA(Boston-Nova Iorque-Cap Kenedy-Orlando - Miami)AMÉRICA CENTRAL:CUBA (Havana - S. Tiago de Cuba - Trinidad - Cienfuegos - Varadero)- ÀSIA :CHINA (Macau-Hong Kong) - VIETNAM(Hanói-Danang-Ho Chi Min) - África - -Angola - São Tomé e Príncipe (S. Tomé +Ilha Príncipe + Ilhéu das Rolas) - Ilhas - Madeira + Porto Santo + Açores (S.Miguel+Terceira+Pico)

quarta-feira, setembro 25, 2013

de lés a lés

Cais do Bico - Murtosa
r e f l e t i n d o
Quem como eu viveu ainda parte da ditadura salazarista, nota que nos tempos de hoje, temos concidadãos, que esqueceram o partido único, a censura, os tribunais plenários, as prisões arbitrárias e as perseguições. Também por ai anda, quem se não lembre ou desconheça, as torturas, os despedimentos da função pública, os assassinatos dos adversários políticos e a necessidade de atestados  emitidos pelo padre católico e os de bom comportamento passados pela Junta de Freguesia, para poderem entrar num emprego público.
Poucos se lembram, ou fazem por esquecer que as eleições eram uma encenação bem urdida para sustentar a farsa.
Hoje, estou entre aqueles muitos milhares de pensionistas que recordam, feridos por dentro, os horrores da guerra colonial, para onde o antigo regime nos atirava sem dó nem piedade, e onde pereceram 13.000 jovens, e tantos outros regressaram com mazelas físicas e mentais mais ou menos profundas,  jovens esses a quem não deixaram fruir da vida.
Como todos os outros, fui mobilizado para a guerra injusta e criminosa, onde perdi 3 anos e 4 meses da minha vida, 24 meses desterrado em Angola, sem que os portugueses pudessem ter invertido pelo voto o rumo vergonhoso da política fascista.
Será que os que nasceram após os anos 70 conseguem imaginar este longo período da vida dos jovens de então, que dos 19 aos 22 anos partiam para a guerra colonial, sem telemóvel ou internet?
Nesse tempo o voto era exclusivo de vivos de confiança e mortos que, na farsa eleitoral, votavam na manutenção da ditadura, através dos membros das mesas eleitorais.
Em 1970 ainda se era perseguido por promover a inscrição de cidadãos nos cadernos eleitorais e apelar ao voto.
Este meu testemunho, surge após 39 anos da Revolução de Abril e… volvidos estes anos vejo que mesmo não vivendo um período comparável, todas as ‘conquistas’ de um Povo se vão esboroando num ápice, por incúrias várias dos políticos oportunistas e corruptos que vão destruindo o País e colocando em causa a pensão daqueles que deram o seu contributo à comunidade e assumiram sempre com as suas responsabilidades.
Temos eleições autárquicas dentro de dias… não sou nem nunca fui ‘abstencionista’, sempre exercendo o meu direito de voto. Triste, contudo, por constatar que os mais votados tem sido aqueles que nos tem imposto inúmeros sacrifícios, a troco de uma sociedade cada vez mais depauperada pela sua má governação.
Que fazer? NADA! Esperar talvez que as pessoas votem e… o melhor possível, sobretudo para que as tendências se invertam, e os mais novos possam herdar um País mais justo, mais solidário, onde a saúde não seja um previlégio para alguns e os salários permitam uma vida mais agradável a todos.
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Por estas e por ‘outras’, a vontade de viajar e a disponibilidade para ‘alimentar’ este blog que mais não é que um modesto diário, tem sido pouca… vejo contudo que as visitas diárias se tem mantido e muitas delas provem de outras paragens.  O meu abraço a tod@s @s que por aqui dão uma olhada.
Esta minha opção de aproveitar a vida que me resta fazendo pequenas ou grandes ‘viagens’, irá manter-se, muito embora de forma mais comedida, até porque já visitei o último País europeu que me restava conhecer a bordo da ‘africana’: a Irlanda.
De bem comigo próprio e com a natureza, cá continuarei a ilustrar com fotos os locais preferidos sempre no intuito de partilha e dando alento a quem tem medos e receios de viver a bordo de uma casa rolante.
Mês de agosto – cá dentro ou lá fora – é para mim o pior mês para se viajar, ora porque as estradas estão entupidas de viaturas, os acidentes abundam, os incêndios, as filas para tudo… o calor, enfim… mesmo assim, fui saindo.
10ago13
Um saltinho a Vila Verde ver passar ‘a Volta’- desporto que sempre me fascinou, pelo seu colorido, pelo espírito de sacrifício de quem o pratica e pela alegria.
Que saudades do ‘Tour de France’… tudo farei para passar nos pirinéus em 2014… veremos.
14 e 15 e 17 e 18ago13
BRAGA - PONTE DE LIMA - VILA DO CONDE - BRAGA
Com o clima a chamar-me para a estrada, optei pelo campo… aqui pertinho – em Ponte de Lima – mas… o calor apertava e ficar num prédio, mesmo se na pacatez da aldeia, não me agradou muito e acabamos por rumar uma vez mais à beira-mar, em Vila do Conde… e para variar, no fim de semana repetiu-se a ‘dose’.
A 17ago almocei com a minha neta pois comemoramos o aniversário de ambos, mas, claro, a festa foi dela. O jantar à beira rio na Foz do Ave, inesperadamente teve de ser a ‘bordo da africana’ e acabou por ser um jantar muito agradável, confeccionado pelo meu amigo A Durães que nestas coisas de culinária é sem sombra de dúvidas ‘um Mestre’…
29 e 30ago13
Entre BRAGA, Bom Jesus e PORTO
Quando viajo por França na zona de Bordéus, é ponto assente fazer uma curta visita aos meus amigos que partilharam comigo as duas viagens a Àfrica em 2008 e 2009.
Repito sempre o convite de os acompanhar numa curta viagem ao meu país.
Desta vez, um dos casais, aceitou o repto.
Previamente  agendamos a sua passagem pela minha cidade.
Sendo a sua primeira visita a Portugal, fi-los conhecer Braga e arredores, Bom-Jesus incluído.
sempre lindo o Porto!
Camille, Mónique et Moi.
''Fliper' tornou-se meu amigo
A visita ao Porto, seria menos onerosa e mais segura de combóio, e foi isso que fizemos.
31ago13 – sábado
BRAGA – PORTO – FURADOURO – PARDILHÓ (as) – Cais do BICO
Viaturas atestadas de água e combustível, num dia semi-tórrido, apontamos para a praia do Furadouro.
Já previa o que nos esperava… o parque repleto de automóveis e autocaravanas, carrocel, circo… bons ingredientes para o indesejado ‘desassossego’…
Avançaríamos para a opção ‘b’… ou seja, a pacata AS de Pardilhó onde chegamos por ruas e ruelas, onde as placas de trânsito informam a largura máxima de 2 mts que passamos ainda que prudentemente pois lá devem estar para demover os passantes a que o façam.
No lindo espaço ribeirinho da ria, estariam apenas uma meia dúzia de automóveis. ( Gps N 40º 48’ 04’’ W 8º 38’ 05’’)
Já instalados, dei a ‘voltinha de reconhecimento’ e vendo alguma azáfama no ‘restaurante’ contíguo, indaguei para quê tanta panela e tacho…
A resposta veio pronta: ‘vai haver festança TODA A NOITE’… ouvindo lá de dentro os sons agudos de conjunto musical… ‘uma festa privada de comes e bebes e música a acompanhar’…
Óbvio que teríamos de ‘zarpar’ e depressa…
Pardilhó
Um  outro autocaravanista francês que chegava, ao ver-nos sair, questionou-nos do motivo e aceitou acompanhar-nos desta vez para um local também conhecido e de igual beleza – Cais do Bico – ali para os lados da Murtosa.
Já lá estavam mais alguns e várias mesas à sombra de árvores tinham os merendeiros a decorá-las.
Os arruados que contornam os cais dos barcos de pesca artesanal foram recentemente melhorados tornando todo aquele imenso espaço imensamente agradável.


Cais do Bico


_P_ - N 40º 43’ 49.4’’  W 8º 38´ 51.7’’
Percorridos: 138 Km
1set13 - domingo
Cais do BICO – AVEIRO – COSTA NOVA – MIRA – FIGUEIRA DA FOZ
Pela manhã, meti conversa com um jovem pescador de 18 anos que com a irmã de 15 retirava os ‘caranguejos’ das redes para poder voltar à faina.
Jovem já calejado pela vida pois já havia feito duas campanhas de pesca de barcos de médio calado (9 meses cada). Regressou ao Bico, para ‘tirar’ a carta de condução.
Mesmo se a conversa inicial se mostrou de poucas palavras, fui tentando progressivamente fazê-las brotar… e… consegui, entender o que ‘lhe vai na alma’, explicando-me detalhadamente o que vai pescando ao longo do ano, desde as ‘solhas’ que na véspera o brindaram entrando cerca de uma centena nas suas redes, à ‘conquilha’, aos chocos, ao polvo e outros.
Não o deverei encontrar na próxima visita pois a sua grande meta é a de continuar a desafiar o oceano num barco maior e por períodos longos…
As despedidas e a passagem em Aveiro onde a autarquia demarcou o _P_ de alcatrão do outro lado do viaduto da A25 que não tendo a ria ao lado acaba por ser um espaço de igual modo perto do centro da cidade.
Após o almoço e a breve visita seguimos para a Costa Nova onde se tornou impossível o estacionamento, ou não fora domingo de sol e praia.
Em Mira, tivemos de igual modo de prosseguir viagem até à Figueira da Foz.
Em chegados, constatamos que a Câmara dividiu o enorme parque em dois e colocou parcómetros/parquímetros cujo custo diário é de € 8,00!
Se já não era um dos meus locais preferidos… com esta medida, passarei ao lado… Sendo domingo – é grátis…
Percorridos: 245 Km (dia 107 km)
2set13 – 2ª feira
FIGUEIRA – BATALHA – NAZARÉ ( Sítio ) – S. MARTINHO DO PORTO – FOZ DO ARELHO
Com o céu limpo e dia quente, prosseguimos em direcção à Batalha onde estacionamos na AS e procedi aos ajustamentos rotineiros enquanto os meus convidados faziam a visita ao Mosteiro.
Achei por bem fazer a visita à Nazaré mesmo se o estacionamento previa algo complicado. Optei pela subida ao ‘Sítio’, onde ainda havia lugar para as duas AC.
Continuando fizemos ainda uma passagem pela marginal repleta de gente e automóveis da bonita baía de S. Martinho do Porto.
Guardaríamos como destino para pernoita o _P_ fronteiro ao Inatel da Foz do Arelho onde encontramos uma dúzia de outros viajantes de casa às costas…
No _P_ térreo e pago, ninguém ousou entrar… e bem pois os WC não são recomendáveis…
3set13 – 3ª feira
FOZ ARELHO – ÓBIDOS – BOMBARRAL – TORRES VEDRAS – MAFRA - CARCAVELOS – LISBOA (Belém) – SETÚBAL – ALCÁCER DO SAL
Teríamos forçosamente de ‘mostrar’ Óbidos aos meus amigos.
Pelo caminho deixamos para trás o Bombarral e Torres Vedras, indo almoçar ‘a bordo’ à frondosa sombra das centenárias árvores de Mafra, mesmo ao lado da entrada do ‘quartel’.
Desde Carcavelos fizemos a ‘marginal’ até Belém, onde estacionamos para permitir a visita a Lisboa nos autocarros turísticos aos meus amigos.
Como o local de estacionamento não nos inspirava confiança, fiquei ali por perto, o que se traduziu por umas três horas de ‘seca’… dado o calor que se fazia sentir.
Óbidos
Para pernoita haveríamos de escolher aquela que já é uma paragem obrigatória ao chegar ao Alentejo, a cidade de Alcácer do Sal, dado que o local ribeirinho é sossegado e nos permite atravessar para a outra margem para visitar a pacata localidade.
Mafra
um compasso de espera... defronte do Centro Culturaç de Belém


Percorridos: 624 Km ( dia 247 Km )
4set13 – 4ª feira
ALCÁCER DO SAL – GRÂNDOLA – SANTIAGO DO CACÉM – PORTO COVO~
Alcácer
Ao amanhecer, verificamos que no relvado adjacente, regado noite dentro, por isso  fresco e viçoso, se passeavam alguns ‘lagostins de rio’… nunca tal havia constatado.
a Bela Alcácer do Sal
Os 'lagostins' de Alcácer
Ao passar mais adiante no ‘Restaurante KM 10’ do meu amigo Madeira cuja família procuro sempre visitar na passagem, foi-me explicado que nos últimos anos surgem por vezes milhares destes ‘bichinhos’ e até se vão tornando ‘praga’, impressionando quem viaja pela estrada e os ‘sente estralejar’…
Claro que o sabor não é comparável com os seus parentes do oceano, pelo que apenas alguns os utilizam no prato.
Avançamos para Grândola, onde utilizamos a ‘AS’ e aproveitamos para as compras necessárias.
arribas de Porto Covo

os 'viajantes'
Porto Covo
Dali a Porto Covo é um instante, após passagem fugaz por Santiago do Cacém.
Antes porém, numa das apetecíveis falésias, confecionamos o almoço e ainda deu para conversar com uma autocaravanista ‘da margem sul’ que vai acompanhando as minhas deambulações.
Nas falésias à noite as autoridades vão ‘chotando’ de lá as AC invocando legislação do tempo ‘da outra senhora’ pelo que decidimos estacionar nos arruados do loteamento em construção contíguo à ‘AS’ de Porto Covo.
O meu Amigo Luis Torres de Porto Covo... partilhei com ele 2 anos em terras de Angola... e graças a ele... aprendi a guiar...os 'mercedes militares'...
casa de Porto Covo
o aconchegante 'porto' de Porto Covo

O passeio pedestre pela simpática localidade, onde uma vez mais revisitei aquele que na ‘época’ (jovem como eu), em terras de Angola me permitia conduzir ‘picadas fora’ as viaturas militares.
O meu abraço ao Luis Torres.
Percorridos: 711 Km ( dia 87 Km)
5set13 – 5ª feira
PORTO COVO – ALJEZUR – SAGRES – LAGOS – ALVOR
Seguiríamos pela costa atlântica, na intenção de parar em Aljezur, o que não foi possível pois vimos dificuldades várias para estacionar as duas autocaravanas.
Com pena minha, haveríamos de o fazer em Sagres, onde o estacionamento abunda e lá almoçamos.
Efetuada a visita pelos meus amigos franceses, continuamos até Lagos onde aparcamos apenas por breves instantes na recentemente criada AS pois os parcómetros abundam na cidade.
Sagres
A vontade de calcorrear as ruas a pé era pouca. Assim sendo, avançamos para o _P_ térreo de Alvor já que o vento não existia e tornava o espaço agradável para visitar a praia.
A AS tem os bornes de electricidade desligados o que não incentiva estadias superiores a uma noite e o preço do estacionamento com acesso a água e ‘descargas’ mantém-se nos € 4,00.
Percorridos: 896 Km ( 185 km )
6set13 – 6ª. feira
ALVOR – Marina de PORTIMÃO
A parte da manhã, serviu para que a minha ‘pendura’ aproveitasse o magnífico dia de praia (de água morna ) e eu próprio com os meus amigos tenhamos aproveitado para percorrer os vários ‘passadiços’ ao longo do rio/ria e de calcorrear a pequena povoação.


Alvor

Alvor
Após o almoço, haveríamos de apontar como destino a enorme área contígua à Marina de Portimão.
Neste mês de Setembro, o parque vê reduzidos os acessos a automóveis e uma trintena de AC pode fruir de toldos, cadeiras e mesas ou mesmo fazer uns belos grelhados ao ar livre.


Marina de Portimão


Marina de Portimão... paredes meias com o 'nosso bairro' (à esquerda)...


Praia da Rocha... quem te viu... e quem te vê agora,...
Praia da Rocha... um emaranhado de betão...
Mesmo com dias de vento, o seu efeito na parte de grevilha é substancialmente reduzido. Peca apenas pela falta de sombra.
O preço da estadia é simpático ( € 2,50/dia)…
Percorridos: 910 Km ( dia 14 Km )
7SET13 – sábado
Marina de PORTIMÃO
Dado que aos fins de semana de bom  tempo, é desagradável e incerto podermos encontrar locais calmos e disponíveis, optamos por ficar e aproveitar o belo tempo de praia.
A Amélia - nossa convidada (à esquerda).
Há muitos anos que não percorria a pé as ruas da Praia da Rocha. Fiquei escandalizado com o que vi. Construções mesmo na ‘avenida’ da praia… betão aos ‘jorros’… na minha opinião, ao longo dos anos destruíram aquela que foi uma das mais agradáveis praias de Portugal. 
8SET13 – domingo
Marina de PORTIMÃO
Aproveitei para rever amizades da zona de Aveiro. O amigo João da ‘Albicampo’ aqui estava com a sua ‘patroa’, e também a Portuguesa autocaravanista mais ‘Marroquina’ de Portugal – a avó Amélia – com quem almoçamos conjuntamente.

O meu amigo Camille aproveita ‘os intervalos’ para pedalar pela N125.
A noite, uma vez mais, de uma acalmia retemperadora.



9set13 – 2ª. feira
Marina de PORTIMÃO – Praia de ARRIFES – ALBUFEIRA
Após Portimão, haveríamos de passar pela Praia de Arrifes, que fica próxima de Albufeira já que ali costumam pernoitar e ‘fazer praia’ vários autocaravanistas que se deixam seduzir pela bela praia e pelo sossego do local.
Não ficamos e seguimos para a já conhecida AS de Albufeira (Parque da Palmeira), próximo da Central de Camionagem.~
Praia dos Arrifes
O Clube continua a investir no espaço, desta vez a requalificar os balneários, criaram já uma sala de máquinas de lavar roupa, sala para lavagem de loiças…
A net e electricidade estão incluídos no preço ( € 7,00/dia – 3 dias € 14,00).
Albufeira
À noite percorremos a curta distância até ao centro uns 2 km que se fazem bem para quem não pretenda utilizar o ‘vai-vem’ que ali passa de meia em meia hora.
Percorridos: 944 Km ( dia 34 Km )
10set13 – 3ª. feira
ALBUFEIRA – VILA MOURA – FARO – FUZETA
A meio da tarde, prosseguimos parando em Vila Moura para que os meus convidados pudessem visitar a marina.
passagem em Faro


Os ''Lidl' começam a reservar espaço para as AC - Ferragudo
Logo após, atravessamos Faro sem parar já que o destino traçado seria a agradável Fuzeta.
Fuzeta


Estacionados logo após o Camping seguimos para o pequeno mas agradável restaurante situado no diminuto largo central onde se tornou um hábito saborear alguns frutos do mar.
Percorridos: 1.006 Km ( dia 62 Km )
11set13 – 4ª feira
FUZETA – MANTA ROTA
a conversa com gente da pesca
os gatos... vivem até nos barcos...
Pensamos que o _P_/AS de Manta Rota já teria reaberto as cancelas aos autocaravanistas… puro engano… a junta de freguesia, estupidamente apenas disponibiliza o espaço após 16 de Setembro… até Maio… e o que vimos? Pois… um espaço com meia dúzia de viaturas… e… no parque ao lado… mesmo se as placas apontam para a proibição… umas quarenta AC…

O _P_ de manta Rota... onde as AC abundam

os carrinhos de bébés... aguardam os 'peixinhos'...

Que mais comentar? TRISTE.
Percorridos: 1.036 Km ( dia 30 Km )
12set13 – 5ª. feira
MANTA ROTA – ALTURA -  VILA REAL ST ANTº - ALCOUTIM – MÉRTOLA – MINAS DE S. DOMINGOS
Após uma manhã de praia, e logo após o almoço, saímos em direção a Altura, apenas para ver como estavam as coisas por lá…
Defronte das moradias, no alcatrão e sob a sombra das árvores o local estava repleto, e no terreno junto à duna da praia, de igual modo repleto. No verão, a autarquia coloca à entrada do recinto duches e torneiras ‘lava pés’, onde os autocaravanistas se abastecem…
Pequena e breve passagem em Vila Real de St António onde junto ao rio guadiana estacionavam na AS dezenas de AC sobretudo estrangeiras.
Uma olhada na AS de Castro Marim, quase deserta, onde já estava o nosso compatriota que vive em França e passa 6 meses em Marrocos… pois o Manuel Vilaça, que se preparava para rumar de novo a Marrocos ( encontrei-o aqui em Maio passado), decidiu não o fazer, passando este próximo inverno no Algarve e Alentejo… é que se esqueceu em França de renovar o passaporte…
passagem em VR St António

sainas de Castro Marim


 Nova paragem na simpática Alcoutim, povoação que reputo de bela, tendo na outra margem similar beleza a vizinha povoação Espanhola. A terra preparava a semana gastronómica que terá lugar este próximo fim de semana.
Seguimos, parando na AS para AC, para as necessárias tarefas de reabastecimento e descarga de águas.
Mértola
Nova paragem na sempre agradável Mértola, com a sua linda torre do relógio.
Minas de S. Domingos



Para fechar o dia, nada melhor que ficar na mui agradável praia fluvial das Minas de S. Domingos onde actualmente a câmara de Mértola colocou placa proibitiva mas onde encontramos uma dezena de AC portuguesas no renovado e requalificado espaço.
É claro que a nova AS para AC próximo da estrada nacional, é uma mais-valia para os autocaravanistas, mas a estadia é bem mais agradável junto ao riolago.
Uma noite quente e calma nos espera.
Percorridos: 1.153 km ( dia 117 km )
 13set13 – 6ª. feira
 MINAS DE S. DOMINGOS - SERPA - PIAS - LUZ - MOURÃO - MONSARAZ - VILA VIÇOSA - BORBA - PORTALEGRE - FRATEL - SERTà

Igreja das Minas de S. Domingos



A 'nova' Aldeia da Luz




Monsaraz... fica para trás...


 Percorridos: 1.508 km ( dia 355 km )
14set13 - sábado
SERTÃ - COIMBRA - AVER-O-MAR


Percorridos: 1 764 Km ( dia 355 Km)
15SET13 - domingo
AVER_o_MAR - BRAGA
Percorridos: 1810 Km (dia 46 km)

3 comentários:

João Morgado disse...

Olá Resende
Subscrevo na íntegra a sua reflecção pois também eu vivi esses tempos com excepção dos 2 anos em Angola.
Quanto à viagem que fez para mostrar o nosso Portugal aos seus amigos franceses, adorei e viajei convosco. Só foi pena não lhes ter mostrado a linda serra da Arrábida com vista para Tróia.
Um abraço

o santareno disse...

Olá
Eu não diria melhor, tudo o que sinto em relação aos tempos que correm, bem como aos tempos idos.Contudo, vai-me restando as pequenas viagens e a leitura de relatos e blogs de autocaravanistas, que apesar de tudo, não param, e nos maravilham com belas fotos dos locais visitados, como é o caso.
Obrigado Resende

MadeiradaSilva

Carlos da Gama disse...

Caro António

É mesmo como diz na introdução à viagem. Os tempos em que vivemos são de chumbo. E não se almeja futuro com horizontes dissipados de nuvens negras.
Também eu estive na guerra em África, na Guiné. Um tempo dificil, uma guerra estúpida ... Apesar de tudo a esperança em melhores dias era quase uma certeza. Ao contrário dos dias de hoje.
Estamos entregues a uma turpe de politicos que lá chegaram por carreirismo ...e que nada sabem da vida. Acho que fazia falta um refrescamento do tipo do 25 de Abril. Mas o povo, com medo do pior, resigna-se....
Continue, meu caro amigo, a fazer as suas viagens e a publicá-las da forma que o faz.
Um abraço do
Carlos da Gama