De Autocaravana, tenho vindo a viajar ''cá dentro'' e pela Europa... para lá do Círculo Polar Àrtico - até ao Cabo Norte, onde vivenciei o ''Sol da Meia-Noite''.
Viajei em Autocaravana pelo Norte de Àfrica... (mais de uma vez), muito para lá do Trópico de Cancer... até à Guiné-Bissau.
Fui também por estrada à Àsia - Turquia e Capadócia, sendo que no regresso fiz a Croácia e dei um saltinho a Mostar e Saraevo na Bósnia-Herzegovina.
Sem pretensiosismo literário ou outros, apenas pela PARTILHA, dessas e outras viagens vou dando conta neste espaço.

Países visitados em Autocaravana: - EUROPA: ESPANHA – ANDORRA -FRANÇA-ITÁLIA-MÓNACO- REINO UNIDO - IRLANDA -HUNGRIA-REP.CHECA-SUÉCIA-ESLOVÉNIA - ESLOVÁQUIA- POLÓNIA-AUSTRIA-SUIÇA-ALEMANHA-BÉLGICA-HOLANDA-DINAMARCA-NORUEGA-FINLÂNDIA-ESTÓNIA-LETÓNIA-LITUÂNIA-BULGARIA - BÓSNIA HERZGOVINA- ROMÉNIA -GRÉCIA – CROÁCIA – LIENCHSTEIN – LUXEMBURGO – S.MARINO - VATICANO ÀSIA : -TURQUIA-CAPADÓCIA ÀFRICA: GUINÉ-BISSAU – CASAMANÇA – GÂMBIA – SENEGAL – MAURITÂNIA – SAHARA - MARROCOS

Outras viagens:RÚSSIA (Moscovo e S. Petesburgo) -AMÉRICA do NORTE:CANADÁ (Quebec-Ontário-Montreal-Otawa-Niagara falls) - EUA(Boston-Nova Iorque-Cap Kenedy-Orlando - Miami)AMÉRICA CENTRAL:CUBA (Havana - S. Tiago de Cuba - Trinidad - Cienfuegos - Varadero)- ÀSIA :CHINA (Macau-Hong Kong) - VIETNAM(Hanói-Danang-Ho Chi Min) - África - -Angola - São Tomé e Príncipe (S. Tomé +Ilha Príncipe + Ilhéu das Rolas) - Ilhas - Madeira + Porto Santo + Açores (S.Miguel+Terceira+Pico)

domingo, dezembro 13, 2015

Objetivo primeiro - XL FEIRA NACIONAL DO CAVALO - GOLEGÃ

Viagem de 7 a 22 de novembro
Dia 7 e 8 novembro 2015 – sábado e domingo
BRAGA – VILA DO CONDE
Sob previsões meteorológicas anunciando um verão de são Martinho, haveria de me preparar para fruir o ar livre neste período outonal.
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Robalos aos molhos... basta lançar a linha... não era eu que os comia...
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Para memória futura
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Dado que tenho alguns compromissos a honrar na minha cidade, voltei, mas com a promessa de aceitar o desafio que me foi lançado pelo Amigo Eduardo Costa com quem encetei a viagem aos Pirinéus. A sua proposta é de irmos até à Golegã, onde está a decorrer a Feira do Cavalo.
Dia 11novembro2015 – 4ª. feira
BRAGA – AVEIRO
Liberto no final da tarde, avancei estrada fora, sofrendo com a avalanche de viaturas desde a Trofa até à Ponte do Freixo no Porto ou não fosse a hora de ‘ponta’.
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Já noite haveria de pernoitar em Aveiro, junto à Ria.
Dia 12novembro2015 – 5ª. feira
AVEIRO – BATALHA – PORTO DE MÓS – MINDE – TORRES NOVAS – GOLEGÃ
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Paragem para almoço na AS da Batalha onde verifiquei que a eletricidade estaria ligada de novo. É claro que esta situação se presta a abusos e a custo zero alguns de aproveitam.05-DSC02301
O Gps havia-me indicado um percurso aconselhável ao passar em Leiria. Contrariei essa indicação, nada de grave, curvas e mais curvas com passagem nas Grutas de Mira d’Aire onde constatei existir uma AS para AC..
Antes de Torres Novas haveria de entrar na AE e percorrer os 9 kms de distância até lá, evitando assim o ziguezaguear constante.
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Finalmente a chegada à Golegã onde o Eduardo me aguardava à entrada de uma propriedade privada cujo proprietário cobrava € 10,00 pelos 4 dias de fim de festa.
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Um conjunto vasto de equipamentos, o belo 'picadeiro' Municipal e bem assim os seus três Museus, tornaram imprescindível esta visita à Golegã.
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Mal chegado, foi apenas tempo de estacionar e avançar para o 1 km que nos separa do centro da terra onde por entre gente aos molhos nos íamos cruzando por centenas de gente montada nos seus cavalos.
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A primeira visita à Igreja Matriz (estilo Manuelino) e ao adjacente e belo 'pelourinho' que lhe fica defronte.
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Às 22h. assistimos ao Espetáculo Equestre – Reprise de Mafra – Escola de Armas. ''Horse Show''
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Dia 13novembro2015 – 6ª. feira
GOLEGÃ
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Nos entretantos, visitamos a obra do escultor Goleganense Martins Correia no Museu Municipal com o mesmo nome, instalado do edifício 'Equuspolis', composta por centenas de peças de escultura e pintura, que dão uma boa visãoda obra e importância artística deste ilustre artista Português.

Museu de Escultura e Pintura Martins Correia
O seu espólio é composto por mais de 600 peças, incluindo esculturas, azulejos, desenhos, gravuras e medalhas da autoria do artista expressionista Martins Correia (nascido em 1910).
Martins Correia, "escultor da cor" nasceu em 1910 na Golegã. Em consequência da morte dos pais, cedo entrou na Casa Pia de Lisboa, instituição centenária e grande escola de formação humana e técnico-profissional que privilegia as aptidões e personalidades de cada aluno.

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  Martins Correia prosseguiu assim os seus estudos nas Belas Artes, onde fez o curso de desenho. O gosto pelo contorno, pelo desenho, facilitou-lhe a aproximação à escultura. Uma vocação que também lhe foi apontada por um professor de Belas Artes. Trabalhou seguidamente como professor e artista, desenvolvendo então a sua grande paixão: o trabalho do bronze.


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Mas a sua obra não se limitou ao bronze, nem à escultura. O desenho de procedimento «serigráfico», a pintura, a pedra e o barro, cozido e vidrado (como o painel cerâmico de sete metros por três, exposto na fachada da sua casa na Golegã) revelam a versatilidade do seu espírito criativo. 


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A cor, de tonalidades fortes, mediterrânicas, é uma das características da sua obra, patente na intervenção plástica efectuada na Estação de Metropolitano das Picoas, em 1994. Temas recorrentes na sua obra, próximos da região onde nasceu, o Ribatejo, são o cavalo, o touro, a terra e a mulher, evidenciando a ligação profunda de Martins Correia às suas raízes ribatejanas e portuguesas.
Distinguido com a Ordem de Santiago e Oficial da Ordem de Instrução Pública, Martins Correia foi galardoado com muitos outros prémios, entre outros, o da Sociedade Nacional de Belas Artes, Academia de Belas Artes e Diário de Notícias.


Membro do Conselho de Arte e Arqueologia da Câmara Municipal de Lisboa e Vogal honorífico da Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa, o Mestre doou grande parte da sua obra à Golegã, patente no Museu Municipal Martins Correia.


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Mudamos de poiso, desta feita em direção ao hipódromo.
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Assistimos à prova de Horseball.
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No primeiro dia... apenas meia dúzia de AC... depois...completo
A obrigatória visita à Casa Museu Carlos Relvas - primeira casa no mundo construída para estúdio fotográfico -.
Carlos Relvas deixou-nos um extraordinário património de imagens que o consagram como um artista de excepção. Mas legou-nos também a incomparável Casa-Estúdio da Golegã, única no seu género a nível mundial, para sempre ligada à sua obra e ao seu projecto de vida.

Relvas já tinha construído um primeiro atelier exclusivamente direccionado para a fotografia, apetrechado com um sistema de vidraça e cortinas que lhe permitia controlar a entrada de luz. Mas é em 1876 que inaugura o seu segundo e magnífico atelier, autêntico templo dedicado à arte fotográfica.
Situado também no jardim da sua casa do Outeiro, o edifício revelou-se um projeto arrojado e cuidadosamente concebido pioneiro de uma arquitetura de transição que fundia admirávelmente a arte e a tecnologia em pedra, estuque, ferro e vidro.
A execução da obra, que demorou cerca de quatro anos a ser concluída, foi entregue ao arquitecto Henrique Carlos Afonso, mas a exigência e o rigor postos na sua construção sugerem que terá sido Relvas o verdadeiro director do projecto.

Com uma estrutura em ferro, a casa de dois pisos apresentava-se, à imagem do que acontece hoje, decorada de acordo com as tendências românticas da época, que lhe conferem uma certa monumentalidade. À vista, o edifício parece ter tomado como modelo uma igreja cristã, com as suas três naves e o transepto ao fundo, resultando da conjugação entre o vidro e o ferro, e da transparência e elegância da arquitectura, um efeito religioso, quase mágico.
No rés-do-chão funcionavam os laboratórios e a recepção, situando-se no primeiro andar o espaço de maquilhagem e as enormes vidraças do estúdio. Aí, numa ampla área, podia-se encontrar todo o tipo de mobiliário e acessórios fotográficos, bem como grandes telas pintadas com paisagens diversas, tudo encimado por uma estrutura de ferro e vidro que sustinha as cortinas reguladoras da luz, movidas por um sistema de cordas e roldanas.

Recebido com enorme interesse pela imprensa, o novo atelier reunia um conjunto de características que suscitaram a curiosidade e entusiasmo da sociedade portuguesa da época, nomeadamente o facto de se tratar de uma casa-estúdio completamente devotada à fotografia. Tudo isto aliado à circunstância de Carlos Relvas construir esta pérola arquitectónica na Golegã, na planície ribatejana, a 100 quilómetros de Lisboa.
Contudo, não foi só em Portugal que a casa-estúdio causou impacto. O conceituado major-general James Waterhouse, homem que conhecia toda a Europa fotográfica e as suas elites, seria peremptório nos seus elogios quando a visitou: ?No seu conjunto, condições gerais e pormenores, trata-se do mais perfeito atelier fotográfico, e só podemos lamentar que esteja escondido tão longe no campo.

Sujeita em 2003 a um projecto de reabilitação e restauro, a Casa-Estúdio Relvas mantém-se, na sua traça original, como um monumento ímpar de um período heróico da história da fotografia.
CARLOS RELVAS - O Homem
Filho de um rico abastado proprietário da Beira Interior que se instalara com sucesso no Ribatejo, Carlos Relvas nasceu no Palácio do Outeiro, em plena vila da Golegã, em Novembro de 1838.


Educado por professores particulares, aprendeu ciências e línguas, com destaque para o francês. No entanto, depressa se deixa atrair pelas actividades ao ar livre, distinguindo-se de igual modo no tiro de pistola e carabina, como jogador de pau, florete e sabre, ou na equitação. Era um verdadeiro 'sportsman'. 
Em 1853, ainda muito novo, casou-se com Margarida Mendes de Azevedo, filha dos viscondes de Podentes. Dessa união nascem cinco filhos. Um deles, José Relvas, virá a distinguir-se na contestação ao regime monárquico, proclamando a República da varanda da Câmara de Lisboa.
Homem eclético, Relvas interessou-se sobretudo pela fotografia, produzindo uma obra de grande envergadura, onde se destaca também a magnífica casa-estúdio que construiu no jardim da sua residência do Outeiro. Mas além de fotógrafo, foi ainda político e lavrador, criador de cavalos e cavaleiro, inventor, e até músico.

 À frente das propriedades da família, Relvas mostra-se um agricultor influente, sector onde introduziu máquinas e processos de produção pioneiros. O que vê por essa Europa fora nas suas inúmeras viagens, trata de aplicar tanto nos seus terrenos como na própria Golegã e nas terras circundantes, nomeadamente nos períodos em que foi presidente da Câmara.
Monarca convicto, figura de fidalgo da época, Carlos Relvas vive no coração das suas terras como um grand seigneur, impondo-se pela fortuna, talento e carisma. Criador de gado e produtor de azeite, mel e vinho, Relvas exporta os seus produtos e é distinguido em várias exposições internacionais do sector, como as de Viena, Filadélfia e Paris.

 Elogiado pela sua arte como cavaleiro e toureiro amador, Relvas obtém assinalável êxito nas lides tauromáquicas. Chega mesmo a ter uma praça de touros na Golegã. Perfeito gentle-man rider, evidencia-se igualmente como jóquei, conquistando um dos seus maiores triunfos no Porto, montando o seu cavalo preferido ? o ?Chasseur d?Afrique?.
Com uma curiosidade insaciável e uma absoluta necessidade de inventar e descobrir, Relvas coloca esta sua faceta principalmente ao serviço da fotografia. Mas alarga-a a outras áreas. É assim que concebe e constrói um bote salva-vidas revolucionário (o ?sempre em pé?), que tinha a particularidade de voltar à posição inicial sempre que se virava.
Em 1887, quando atravessava um período bastante activo da sua vida, morre-lhe a mulher. 
Casa-se de novo, um ano mais tarde, com Mariana Correia, uma decisão que não foi bem aceite por todos. O seu filho José Relvas vende então a residência familiar à Câmara da Golegã e muda-se para Alpiarça, passando Carlos e Mariana Relvas a viver na casa-estúdio, adaptada a habitação.

É aí que Carlos Relvas morará até à sua morte a 23 de Janeiro de 1894, vítima de uma septicemia contraída após um acidente de cavalo nas ruas da Golegã. 
Desaparecia assim um dos nossos maiores fotógrafos de sempre e uma das personalidades mais populares e famosas do Portugal de então.
Uma visita interessantíssima.
Pois... Jerez...
A Câmara Municipal e o 'pelourinho'
Igreja Matriz da Golegã dos princípios do século XVI, mandada edificar por D. Manuel I, ostenta uma bela fachada manuelina ricamente ornamentada.
No interior, a forrar as paredes encontra-se um revestimento de azulejos setecentistas azuis e brancos com cenas da vida de Cristo.
Monumento Nacional.
O estilo Manuelino na matriz

 No exterior da Matriz, o Monumento ao toureiro Manuel dos Santos, criado na terra.

sempre um banco para descansar as pernas, na companhia de um campino


 Voltamos ao 'picadeiro' vezes sem conta.

Haveríamos de visitar O Museu Municipal da Máquina de Escrever
Integrado na Rede de Museus da Câmara Municipal e instalado no edifício da Biblioteca Municipal da Golegã (piso superior), foi recentemente inaugurado no passado mês de setembro (21 de set. 2013), o único museu de máquinas de escrever de Portugal.  A coleção, constituída por mais de 300 máquinas de escrever, é variada e incluí exemplares fabricados em todo o mundo, entre o final do séc. XIX, nas décadas de 80 e 90, e durante quase todo o século XX, até às décadas de 1970 e 1980. Um dos objetivos deste museu é dar a conhecer as coleções compostas por máquinas produzidas por diversos fabricantes, abrangendo os séculos XIX e XX, a partir de países como Estados Unidos, Japão, Alemanha, Suíça, Itália, Portugal, Inglaterra, Suécia, França, Rússia, Eslovénia, Áustria, entre outros.
Museu da Máquina de Escrever - única foto permitida
O museu apresenta pelo menos uma máquina de escrever de cada década, desde 1880, e permite fazer uma leitura da evolução tecnológica e de fabrico como expressões de valorização do património industrial, ao nível dos bens de produção, de consumo e do produto final em Portugal e no mundo. Para além das máquinas, o espólio incluí ainda um acervo documental de grande interesse, composto por postais, livros de instruções e manuais de utilização, cartazes de propaganda, faturas, livros de apoio ao consumidor, para além de um vasto espólio de acessórios utilizados na manutenção e funcionamento das máquinas, como fitas, bobines, pincéis, caixas de papel químico, tintas, óleos de limpeza, borrachas e outros. A máquina de escrever a nível do avanço das tecnologias de fabrico, de inovação, comercialização e concorrência, é uma expressão da modernização técnica e tecnológica e um marco incontornável da história da tecnologia da humanidade.


O cavalo é um animal simpático que adora miminhos



Uma mini-feira de 'vaidades'?

Para terminar o dia, assistimos ao Espectáculo Equestre - Apresentação da Escola Portuguesa de Arte Equestre.


Dia 14novembro2015 – sábado
GOLEGÃ
Pela manhã, equitação de trabalho e final do campeonato nacional de 'Derbys'.
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Após o almoço, as atividades a continuar com provas de perícia e destreza. 
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No hipódromo... trote de atrelado e corridas de galope
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Na prova de galope, um incidente... um dos animais terá fracturado uma pata.
Tratador, dono e família acariciam o animal num choro sentido.
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Dia 15novembro2015 – domingo
GOLEGÃ – TORRES NOVAS

Actividades várias no picadeiro central.



Com o dia a chegar o seu termo, mudamos de rumo indo pernoitar a Torres Novas dando por finalizada esta experiência inesquecível de assistir 'in loco' à Feira Nacional do Cavalo da Golegã.
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Na Central de Camionagem, um dos homens do 'betão' estaciona os seus bólides
_P_ pernoita (salvo dias de feira) - N 39º 28’ 34’’  E 8º 32’ 08’’ ( Tdt e wifi ‘Nos’)
Percorridos: 342 Km’s
Dia 16novembro2015 – 2ª. FEIRA
TORRES NOVAS – ENTRONCAMENTO – - TORRES NOVAS
Monumento aos combatentes da GG
O passeio matinal pelo centro da terra.
a bonita Praça Central
Magníficos painéis de azulejo - retratando cenas da história

O Castelo




Muitos e belos painéis de azulejos

Uma delícia apreciar estas obra-primas

Visita ao Museu Municipal 
Deve-se a Gustavo Pinto Lopes a iniciativa da fundação do Museu Municipal de Torres Novas, em 1933, embora tudo leve a crer que Artur Gonçalves tenha desempenhado relevante papel na concretização do projecto. Foi na sua sessão de 11 de Maio de 1933 que a Comissão Administrativa da Câmara Municipal deliberou criar um Museu regional, por proposta do seu Presidente, que foi encarregado ele próprio de dar andamento aos trabalhos preliminares da organização do museu. O Museu foi instalado na Capela de Nossa Senhora da Piedade, da Casa Mogo, e ali começaram a afluir objectos de interesse histórico e arqueológico, pinturas e curiosidades locais.
Logo se constatou das reduzidas dimensões do local, pelo que o acervo começou mais tarde a ser transferido para o edifício do Largo dos Combatentes.
Em 20 de Junho de 1937 proceder-se-ia à inauguração do Museu Municipal de Torres Novas, onde ficaria também a Biblioteca. Entre a fundação e a inauguração haviam decorrido 4 anos. Gustavo Pinto Lopes seria o primeiro conservador, nomeado para o cargo em 1935. Passados 7 anos, precisamente em 13 de Maio de 1942, a Câmara Municipal decidia atribuir o nome de Carlos Reis ao Museu Municipal, que voltaria de novo ao Largo do Salvador no início da década de 60, agora para o edifício de onde saíra a Escola Industrial, sessenta anos após a sua fundação (1933-1993) o Museu Municipal regressava à Casa Mogo, o seu local de origem.

3 em 1 - ''Pai, Filho e... Espírito Santo''
Senhora do 'Ó'
O Museu Municipal Carlos Reis faz parte da Rede Portuguesa de Museus desde 2001.
Outra Senhora do 'Ó'
Mais uma deambulação pela parte antiga desta simpática cidade.
Painel contemporãneo
Uma imagem fora do comum na igreja contígua ao Mercado
No antigo mercado, uma exposição de homem da terra
No antigo Mercado, uma exposição do artista da terra a viver em Paris - Luis Rodrigues.

Nas margens do Rio Almonda

As 'azenhas' de rio



O enorme prédio em construção que se destina à CM e outros serviços públicos

No final da tarde viajamos até ao Entroncamento, no intuito de lá pernoitar.
Achamos a terra pouco atrativa e como a AS distava do centro e se situa em local ermo, optamos ainda por ensaiar um parque junto ao Pavilhão Gimnodesportivo, contudo como anoitece cedo e não captavamos 'tdt' nem 'wireless', após as descargas na ASA decidimos voltar a Torres  Novas.
AS AC Entroncamento
AS para AC do Entroncamento. Local sossegado – bom para caminhadas. À noite isolado. Gps: N 39º 28’ 59.9’’  W 8º 28’ 02.0’’
Para pernoita (mais central, junto ao pavilhão desportivo – sem Tdt) – N 39º 28’ 13.7’’ W 8º 28’ 09.0’’
Em Torres Novas alteramos o local de pernoita por sabermos que no dia seguinte a feira iria inviabilizar o estacionamento.
Uma visita recomendável.
_P_ (pernoita) – N 39º 28’ 34’’  E 8º 31’ 57’’ ( Tdt e wifi ‘Nos’) – ( defronte da ‘prisão ).
Percorridos: 356 Km’s  384( Dia 14 Km’s)
Dia 17novembro2015 – 3ª feira
TORRES NOVAS - ENTRONCAMENTO - SANTARÉM
Após uma noite bem dormida, voltamos a calcorrear o centro da simpática cidade onde decorria a feira. 
Dado que o Museu abriria às 13h. aproveitamos a manhã para dar uma olhada na feira de Vendas Novas.
Entroncamento inaugurou em maio passado o Museu Nacional Ferroviário, com relíquias da história do caminho-de-ferro.
O Museu Ferroviário

 Trinta e seis mil peças, muitas delas de grandes dimensões, contam 150 anos de história do caminho-de-ferro em Portugal, numa área de quase cinco hectares, no complexo ferroviário do Entroncamento.

 O Museu Nacional Ferroviário as peças "podem ser tocadas, sentidas" mas o acesso ao seu interior está interdito, o que é de lamentar.

A 'parceria autocaravanista' - Je e Eduardo Costa, para mais tarde recordar.
 A possibilidade de circulação em quadriciclos (veículos que eram usados para a inspeção das vias) em parte das 19 linhas férreas que integram o complexo estará prevista, não se sabe é quando.
Dizem-nos ser "um museu único em Portugal e, comparativamente a outros museus ferroviários na Europa, tem uma coleção mais diversificada e mais rica".


 O destaque vai para as "duas joias" do património ferroviário português -- o comboio real, o único completo na Europa, e o comboio presidencial (inteiramente restaurado e homologado para circular) -, o museu "mostra a história do caminho-de-ferro em Portugal desde o vapor até aos nossos dias", com uma "porta aberta" para o futuro.


 "Conseguimos reunir aqui toda a história, quer de material circulante -- locomotivas, carruagens, outros equipamentos de via - até peças do quotidiano e peças relacionadas com a infraestrutura", disseram-nos, realçando o património "riquíssimo, valioso e até agora muito desconhecido" que pode ser visto no Entroncamento, a "cidade ferroviária" situada no distrito de Santarém.


 Foram inaugurados em maio, cinco edifícios -- entre os quais se encontra a "redonda" das locomotivas a vapor que sofreu algumas adaptações depois da inauguração do que foi anunciado como a primeira fase do museu em 2008 -, em obras desde o final de 2010, depois de aprovadas as candidaturas a fundos comunitários.



 Os edifícios só por si merecem uma visita, porque são interessantes do ponto de vista da arquitetura do ferro.

 Por outro lado, "para ajudar a interpretar o património e a nossa história em termos de caminho-de-ferro", são abundantes os "equipamentos tecnológicos de ponta, com conteúdos que ajudam a integrar e a perceber a coleção do ponto de vista de desenvolvimento tecnológico, social, na perspetiva antropológica, etc.".


 À chegada, o visitante embarca num "túnel da velocidade", que lhe dá a perceção da viagem num comboio a vapor até à alta velocidade, e fica a conhecer o comboio em várias cidades do mundo para recuar depois aos primórdios do caminho-de-ferro em Portugal.


 Essa "introdução" dá a conhecer o vasto mundo por detrás da circulação ferroviária, desde a segurança, a sinalização, os serviços sociais criados pela empresa (como os sanatórios e as creches), as escolas de aprendizes, as obras de arte (pontes, túneis).


Já viajei nestas relíquias

 Visto esse edifício, e depois de atravessadas as linhas, circuito que se faz acompanhado e em espaços de tempo determinados, vem a "redonda" e as antigas oficinas do vapor com as máquinas e carruagens que fazem as delícias dos "entusiastas" dos caminhos-de-ferro.
Comboio Presidencial
 Parada numa das linhas, uma carruagem/auditório está destinada às associações de "entusiastas" que vão ajudar o museu na programação para públicos "mais especializados".
No final da tarde rumamos a Santarém.

À noitinha, uma caminhada pelo centro citadino ali ao lado.


_P_ ( para visita e pernoita ) – N 39º 13’ 40’’ – W 8º 41’ 19’’
Percorridos: 446 Km’s  ( Dia  90 Kms )
Dia 18novembro2015 – 4ª. feira
SANTARÉM – RIO MAIOR – ALCOBERTAS – PORTO DE MÓS  -  BATALHA

 Santarém é a dinâmica capital da sub-região da Lezíria do Tejo, pertencente à região de Lisboa e Vale do Tejo. Ao contrário do Alentejo, este distrito é formado por vastas planícies verdejantes que se estendem pelo horizonte e são muitas vezes inundadas pelo rio Tejo – daí a designação de “Lezíria”. Entre as orgulhosas tradições da região contam-se a criação de cavalos e de touros, sendo Santarém igualmente famosa pelas suas touradas e pela Feira Nacional de Agricultura, que se realiza anualmente.
Portal manuelino na Igreja de Santa Maria de Marvila, Santarém
Igreja de S. João do Alporão
A capital do distrito, Santarém, acolhe um conjunto de igrejas interessantes e o popular Jardim das Portas do Sol – rodeado pelas muralhas medievais da cidade, que oferecem vistas magníficas sobre as planícies e o rio Tejo.  
Igreja de São João de Alporão

Património ao abandono 

Muralhas das Portas do Sol

Das imponentes fortificações de Santarém pouco resta. As Portas do Sol assentam sobre muralhas e têm ainda três torreões. Além da Porta do Sol, hoje varanda panorâmica, vê-se uma outra porta que dava para o Alfange. Alguns lanços de muros e um troço da Porta de Santiago, completam os vestígios do que foi um dos mais importantes castelos medievais. Ajardinado em 1896, é hoje a sala de visitas da cidade. 

Pena a ligeira neblina
A 'torre do relógio'
A Sé de Santarém, monumento nacional que teve a sua origem como igreja de Nossa Senhora da Conceição do Colégio da Companhia de Jesus
Igreja de S. Francisco
Ao passarmos na Igreja de S. Francisco, forcei a porta de entrada lateral. Fechada. Eis senão quando, a responsável abre a porta para informar que estava encerrada.
Verificando o nosso interesse na visita, gentilmente, facultou-nos o acesso.
História - Instalados em Santarém em 1240, num local privilegiado da cidade, os Franciscanos deram início à construção do seu convento dois anos depois, segundo uma tipologia austera que caracteriza todo o ciclo construtivo mendicante na Europa do século XIII. A opção pela severidade dos volumes, a preponderância das dominantes horizontais e rectas em detrimento da verticalidade e a ausência de qualquer tipo de decoração, para lá da sugestão natural dos elementos vegetalistas dos capitéis, são características adoptadas pelos mendicantes a partir da influência da arquitectura cisterciense, proposta como modelo a franciscanos e a dominicanos em 1215, no IV Concílio de Latrão.
 A igreja do convento de São Francisco de Santarém é o fiel exemplo desta tipologia, aliando um amplo corpo de três naves de cinco tramos com cobertura de madeira a um longo transepto saliente e a uma cabeceira bastante desenvolvida, de cinco capelas quadrangulares escalonadas.

 Através da sistematização das cabeceiras góticas nacionais é possível verificar o grau de excepção que o programa construtivo de São Francisco representa no contexto da arquitectura gótica portuguesa. Pradalié tinha já notado as exageradas dimensões do templo - facto que atribuiu ao envolvimento pessoal do rei na construção dos conventos mendicantes escalabitanos - mas a circunstância de uma cabeceira com cinco capelas repete-se apenas em três igrejas do século XIII português, e todas mendicantes: Santa Clara de Santarém e possivelmente São Domingos de Santarém e São Francisco de Lisboa.
 Um projecto assim ambicioso levou certamente algumas décadas a concluir-se, a que se juntaram as obras no próprio convento. Ainda que se desconheça uma data exacta, a conclusão da igreja deve situar-se já pela segunda metade do século, o mais tardar em 1282.
 Ao longo dos primeiros séculos da sua história o convento acolheu numerosos enterramentos, seguindo o percurso da sociedade da Baixa Idade Média em relação à morte e ao papel dos mendicantes neste novo quadro mental. O caso mais excepcional foi o do próprio rei D. Fernando, que na segunda metade do século XIV patrocinou a construção de um coro-alto, nos três tramos médios da nave central, para nele ser sepultado.
 Esta nova construção, considerada já como "a mais bela manifestação de arte gótica do país, antes da construção do Mosteiro da Batalha" (Chicó, 1954), não tem qualquer paralelo no contexto da arquitectura nacional - nem mesmo com o coro da igreja de Santa Clara-a-Velha de Coimbra, - e as analogias mais evidentes parecem situar-se em solo hoje espanhol, designadamente em obras da antiga coroa de Aragão.

Ao longo dos séculos o convento foi sucessivamente engrandecido por campanhas artísticas, como no claustro - ao que tudo indica construído em duas ou três fases - e em diversas capelas do interior da igreja, de que restam elementos decorativos de grande qualidade, como o arco renascentista da Capela de Santa Ana ou o traçado maneirista da Capela das Almas, panteão dos Meneses e obra do arquitecto Pedro Nunes Tinoco.
 O Mercado de Santarém e os magníficos painéis de azulejos.

O Mercado Municipal de Santarém insere-se na tipologia dos mercados diários cobertos e veio substituir o mercado ao livre, tradicional, que sobreviveu durante séculos na Praça Velha, actual Visconde Serra do Pilar.

Inaugurado em 1930, o Mercado Municipal de Santarém foi edificado segundo o projecto do Arquitecto Cassiano Branco, no espaço do antigo Chão da Feira ou Fora de Vila.

Mercado de Santarém
 A decoração azulejar de cinquenta e cinco painéis de azulejos figurativos e de oito decorativos que reveste os vãos das portas exteriores das lojas nas alas directamente ligadas à via pública, deveu-se a uma opção posterior à construção do mercado, não estando contemplada no projecto de Cassiano Branco. Estava em voga nessa época, em Portugal, a decoração exterior com motivos de propaganda turística e de promoção regional. Nesse sentido, o Mercado Municipal de Santarém passava a ser o centro de actividades económicas e sociais de uma região, que viabilizava a divulgação dos valores paisagísticos, culturais, monumentais e etnográficos da capital do Ribatejo. A encomenda foi feita à Fábrica de Sacavém e a sua colocação realizou-se entre 1932 e 1936, com desenhos de C. A. Mourinho e C. Ramos, entre outros. 

 O Mercado Municipal sofreu obras de recuperação e beneficiação em 1988 que acabaram por o valorizar, definindo-se então a sua paleta de cores num interessante processo de enquadramento paisagístico. Encontra-se abrangido pelo projecto de iluminação dos edifícios classificados da cidade.
Imóvel de Interesse Público
Monumento a Salgueiro Maia, à Escola Prática de Cavalaria e à Liberdade - 

Estátua de Salgueiro Maia

Inaugurado a 24 de Abril de 1999 e inicialmente colocado no Largo Cândido dos Reis, junto ao Comando da Polícia de Segurança Pública, esta obra foi executada pelo escultor Álvaro França. Posteriormente, a Estátua Salgueiro Maia foi transferida para o Jardim dos Cravos, na altura da inauguração do mesmo, em 25 de Abril de 2006. Esta zona verde localiza-se junto à entrada de Santarém pela Estrada Nacional 3, e foi construída para homenagear o militar de Abril.

Viva o 25 de abril
Antes mesmo de almoçar, rumamos a Rio Maior.
Salinas _P_ do Restaurante
Marinhas de Sal de Rio Maior – Sal sem Mar
Depois de este ano havermos visitado duas salinas em Espanha e uma outra na Figueira da Foz (Gala), faltava-nos esta.
Estas salinas estão situadas na Serra de Candeeiros, rodeadas por árvores, vinhas e terras de cultivo. 
Situadas num espaço aberto que se assemelha a uma aldeia devido às suas passagens calcetadas e casas de madeira, as salinas encontram-se a 30 km do mar. 
Há muito tempo, a Serra foi inundada pelo oceano, espalhando fósseis por toda a zona. 
 O sal é produzido entre os meses de Julho e Setembro, altura ideal para uma visita. 

Ao longo dos anos, os métodos utilizados na produção de sal em Rio Maior sofreram poucas alterações, tornando-o particularmente único.
O Posto de Turismo

As fechaduras indicadas para as salinas (com régua de segredo)

 Uma visita que recomendo.



O único local aconselhável para estacionamento - bom para pernoita
Um local sossegado.
O Eduardo já se preparava para regressar a casa.
Ponderamos e acabamos por subir mais um pouco em direção a Alcobertas.
A igreja de Alcobertas e a 'capela'-megalítica
  Alcobertas - Igreja de Santa Maria Madalena e megálito-capela
A Igreja paroquial de Alcobertas tem paredes meias o ancestral monumento megalítico, que sobreviveu até aos nossos dias inserido na obra arquitectónica do templo.


 Mesmo se haveria algo mais a visitar na pequena localidade (Por visitar em Alcobertas, ficaram ainda ‘’os Silos’, o ‘’Olho d’Àgua’’ e as ‘’Grutas’’.), decidimos deixar para viagem futura e continuarmos, eu para norte e o Eduardo para sul.
Mais um périplo conjunto a repetir. O meu Obrigado ao Eduardo pelo seu companheirismo saudável.
O percurso de hoje
Passagem numa aldeia antes de Porto de Mós... havendo fartura, sinaliza-se a curva

descida para Porto de Mós
Pernoita na ASA da Batalha.
Parcorridos: 556 Kms (Dia 110 )
Dia 19novembro2015 – 5ª. feira
BATALHA – LEIRIA - COIMBRA
Na maior das calmas, após o almoço, avancei em direção ao norte com paragem em Leiria onde visitei estabelecimento da área de eletricidade onde havia sabido poder conseguir um prato para a antena satélite em 'polietileno/acrílico' evitando assim o constante desgaste da ferrugem.
Só por encomenda. Voltarei de novo.
Leiria
Antes de sair da Batalha, liguei a velho Amigo que vive em Coimbra. Mesmo se havia programado ir pernoitar a Aveiro, depressa 'virei a agulha' indo jantar com o casal a Coimbra. Vantagens de quem viaja sem destino obrigatório. A cada momento se altera o rumo.   
Percorridos: 644 Km’s  ( Dia 88 Km )  
Dia 20novembro2015 – 6ª. feira
COIMBRA – Águeda – Eixo - ANGEJA – ESTARREJA
Saída pela manhã, fazendo um percurso 'na oblíqua' em direção a Angeja.
O 'vouguinha' mereceu uma paragem na aldeia do  EIXO
 No ziguezaguear das estradas locais, uma nota de registo para o facto de me haver cruzado com o 'Vouguinha' que na sua via reduzida ainda vai cumprindo o seu papel.
Uma linha centenária, onde as passagens de nível são ainda perigosas.
Apesar do aumento de passageiros em 2007, o "Vouguinha" é um comboio de outro tempo, numa época em que se discute o TGV. Deixa muito a desejar em condições de segurança e conforto, para poder ser uma alternativa real ao automóvel, nos concelhos densamente povoados que atravessa, como Aveiro, Águeda, Espinho, Feira, S. João da Madeira e Oliveira de Azeméis.
Passagem Em Angeja na Albicampo para encomendar fecho lateral da porta especial. Logo que o instale, darei conta para mostrar o seu interesse.
Hoje
A pernoita ocorreu na ASA de Estarreja com eletricidade 'a bordo'.
Percorridos: 742 Kms (Dia 98 Kms)
Dia 21novembro2015 – sábado
ESTARREJA - BRAGA – VILA VERDE – PONTE DE LIMA – VILA NOVA DE CERVEIRA
Numa espécie de 'non stop', regressei a casa em busca dos 'comprimidos'!... ;-)
Sigo para Vila Verde onde entra 'a pendura' almoçando a bordo.
Prosseguimos com uma bela tarde passada na Vila de Ponte de Lima que no final da tarde nos deu de presente um festival de tonalidades ribeirinhas.
Ponte de Lima dos meus encantos
Os dias de outono são curtos e cedo cai a noite.
Um breve momento para colher imagens raramente possíveis...  
 Pacientemente, procurar o melhor local para que os reflexos surtam efeito...
 E, eis que me parece ter conseguido embrenhar-me nesta miscelânea de cor.
 De seguida, mesmo se não gosto de conduzir à noite, 'bora lá' que se faz tarde.


  
Percorridos: 921 Kms  ( Dia  179 Km ) 
Dia 22novembro2015 – domingo
VILA NOVA DE CERVEIRA – VALENÇA – TUY (E)– PONTE DE LIMA – BRAGA
Uma terra pequena mas onde se está sempre bem, mesmo com ameaças de chuva.
Após o almoço, saída em direção a Tuy pelo lado Português...
Duas 'bombonas' a precisar de propano, lá foram atestadas com uma poupança de € 20,00! É obra! Sem mais comentários.
No final da tarde, o regresso.
Percorridos: 1.025 Km  ( Dia   104 Kms )

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